Pró-Música em Vinil

por Manuela Ilha

Marco nos meados do século XX, os discos de vinil transformaram hábitos sociais e de consumo, e mudaram os rumos da música. Surgidos no final da década de 1950, por obra de um imigrante alemão radicado nas terras do Tio Sam, o vinil veio para substituir em termos de praticidade e qualidade os já obsoletos discos de goma-laca. Contudo, não só assim os “bolachões” foram marcantes. Embalaram amores, baladas e adolescências das gerações passadas, tornando-se ícones de tempos passados, e lembrados com saudade por muitos que hoje, querendo ou não, lidam com CDs e mp3 players.
A pouca praticidade, os cuidados excessivos e a produção analógica foram, ao longo dos anos, desprestigiando o vinil, e fazendo com que os consumidores exigissem novidades. Elas vieram: hoje, o CD e o mp3 dominam o mercado fonográfico, e ao vinil restou apenas uma fiel, mas reduzida, parcela de consumidores.
É essa parcela que o Pró-Música dessa quarta-feira vai abordar. Hoje, quando o vinil perde espaço para as mídias mais modernas, ainda há quem o utilize. E quais são essas bandas? Qual a vantagem do vinil? Durante as entrevistas com Fabrício Nobre, da banda goiana MQN, e Leonardo Razuk, diretor da produtora musical Monstro Discos, essas dúvidas são sanadas. As dificuldades de produção, os custos, a qualidade musical do vinil, e as bandas nacionais e internacionais que andam utilizando os “bolachões” estarão no programa dessa semana. Os australianos da Jet e seu disco “Dirty Sweet”, os gaúchos da Ultramem e o “Olelê”, entre outros, estarão na vitrola do programa que alia boa música e conhecimento no seu rádio.



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Então, quarta-feira, 23 horas, nos 800 AM da Rádio Universidade, Pró-Música e os Discos de Vinil.

Para ouvir pela Rádio Universidade, acesse: www.ufsm.br/rádio , toda quarta às 23h!